segunda-feira, 8 de maio de 2017


Igreja a Caminho de Seis Mil Anos

 

                            A Igreja Católica orgulha-se de estar a caminho dos dois mil anos (dizem que Cristo nasceu em 4 a.C.; como não contam o ano zero, de um a 2004 temos 2.003 anos, mais 4 = 2007 – porém Cristo só entregou a Pedro a direção quando já se tinham encontrado, entre o 30º, em que ele voltou de suas peregrinações e aprendizados, e o 33º, em que presumidamente morreu, no mínimo em 26 d.C., pois contando quatro de antes mais 26 de depois dá o mínimo de trinta, quando se encontraram, se não foi depois, pois houve um interstício de relação até adquirirem confiança mútua), faltando ainda um mínimo de 26 anos para os dois milênios. Mas fiz as contas que Jesus deve ter nascido em 11 a.C. Em todo caso não tem dois milênios.

                            Entrementes, concluímos na seqüência da coletânea Adão Sai de Casa que Adão tão logo chegou na Terra tratou de estabelecer uma linha de frente. Como presumimos que era negro, Adão deve ter se virado primeiro para os negros daqui, de modo que penso que será entre eles que encontraremos os mais antigos representantes dessa Igreja perto da qual a católica é apenas um infante (e as outras, bebês de colo, todas as dos protestantes; tomando 500 anos como sendo cinco, a católica teria 20 anos e a mais velha perto de 60, já avançada na idade, respeitável senhora – os bebês ficam fora da mesa de conversação).

                            Ora, se as igrejas em conjunto tinham essa extraordinária responsabilidade de representar Adão num planejamento de vários milhares de anos (simplificou em seis mil porque talvez a linha tenha sido descoberta; poderia durar muito mais tempo) SEGURAMENTE criaram uma árvore MUITO ESPALHADA, com galhos, ramos e folhas aos milhares, tudo cingido no mesmo tronco dominante (o que implica uma regra geral a obedecer). Estão em toda parte, MESMO, com milhares de filamentos tocando todas as coisas humanas sob as mais estranhas denominações, com seitas aparentemente divergentes espalhando-se em todas as direções. Como será controlar essa coisa e, principalmente, QUEM A CONTROLA? Pois há um tronco, uma denominação comum invisível, contudo levada por um respeitadíssimo gerente geral, digamos assim.

                            Quem é ele (porque sabemos, em razão de vir de Adão, que é homem, pois Eva = ÚTERO era o vaso)? É alguém a quem todas as lideranças das igrejas evidentes prestam em segredo obediência.

                            Vitória, sábado, 31 de janeiro de 2004.

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