sexta-feira, 12 de maio de 2017


Evolução Global do Espaçotempo do Petróleo

 

                            Tratei muito do petróleo no modelo, nas posteridades e nas ulterioridades, vá ler. Ainda neste Livro 65, em Engolindo o Mediterrâneo, voltei ao assunto. O fato é que, me parece, as pessoas do setor não viram tudo que poderiam ver, embora estejam há tanto tempo se esforçando de um jeito mesmo admirável.

                            Assim, deveríamos ter um programáquina (máquina computadora com programa) capaz de proporcionar um globo terrestre que pudesse ser visto em mutação desde os primórdios, desde a formação do sistema solar, nas eras geológicas, depois paleontológicas, antropológicas e arqueológicas, mostrando nestas a necessidade crescente de disponibilizar energia. Isso feito para períodos cada vez menores, em velocidades crescentes: primeiro 2,5 bilhões de anos, a seguir 1,0 bilhão, depois 500 milhões, 250 milhões, 120, 60, 30, 15 e assim por diante, ou segundo as eras geológicas, a estudar a seqüência mais útil. O globo iria mudando para permitir uma visualização instantânea da última palavra em prateoria geológica de prospecção de petróleo. Veríamos a deriva continental segundo as concepções do modelo, os continentes mudando, as chances maiores de ter o óleo, com explicações documentárias do processo de formação e acumulação, a constituição das empresas do setor, a transferência e armazenamento de petróleo, de subprodutos, de gás, as alternativas energéticas, a integração dos sistemas – isso seria muito útil em todas as escolas, inclusive para a educação no programa governempresarial de poupança. Quantos investimentos são realizados, a cessão de área de exploração, a presença da Petrobrás no mundo, as usinas de processamento, os postos de distribuição, o consumo mundial e sulamericano, o Conselho Nacional do Petróleo (endereços real e virtual), como se ligar às companhias energéticas, que universidades tem cursos, uma série de fitas de vídeo e de CD’s que a Petrobrás disponibilizaria, inclusive com o programa que rodaria o PETROGLOBO, digamos assim. Ou seja, se a Petrobrás tem aquela propaganda (“energia é o nosso desafio”: de dentro para fora, como esforço de oferta à demanda identificada, e de fora para dentro, como chamamento), que ela secundasse tal propósito com ações desse jaez, novidade no mundo – o planeta do petróleo.

                            Vitória, quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004.

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