Evolução Global do
Espaçotempo do Petróleo
Tratei muito do
petróleo no modelo, nas posteridades e nas ulterioridades, vá ler. Ainda neste
Livro 65, em Engolindo o Mediterrâneo,
voltei ao assunto. O fato é que, me parece, as pessoas do setor não viram tudo
que poderiam ver, embora estejam há tanto tempo se esforçando de um jeito mesmo
admirável.
Assim, deveríamos
ter um programáquina (máquina computadora com programa) capaz de proporcionar
um globo terrestre que pudesse ser visto em mutação desde os primórdios, desde
a formação do sistema solar, nas eras geológicas, depois paleontológicas,
antropológicas e arqueológicas, mostrando nestas a necessidade crescente de
disponibilizar energia. Isso feito para períodos cada vez menores, em
velocidades crescentes: primeiro 2,5 bilhões de anos, a seguir 1,0 bilhão,
depois 500 milhões, 250 milhões, 120, 60, 30, 15 e assim por diante, ou segundo
as eras geológicas, a estudar a seqüência mais útil. O globo iria mudando para
permitir uma visualização instantânea da última palavra em prateoria geológica
de prospecção de petróleo. Veríamos a deriva continental segundo as concepções
do modelo, os continentes mudando, as chances maiores de ter o óleo, com
explicações documentárias do processo de formação e acumulação, a constituição
das empresas do setor, a transferência e armazenamento de petróleo, de
subprodutos, de gás, as alternativas energéticas, a integração dos sistemas –
isso seria muito útil em todas as escolas, inclusive para a educação no programa
governempresarial de poupança. Quantos investimentos são realizados, a cessão
de área de exploração, a presença da Petrobrás no mundo, as usinas de
processamento, os postos de distribuição, o consumo mundial e sulamericano, o Conselho
Nacional do Petróleo (endereços real e virtual), como se ligar às companhias energéticas,
que universidades tem cursos, uma série de fitas de vídeo e de CD’s que a
Petrobrás disponibilizaria, inclusive com o programa que rodaria o PETROGLOBO,
digamos assim. Ou seja, se a Petrobrás tem aquela propaganda (“energia é o
nosso desafio”: de dentro para fora, como esforço de oferta à demanda
identificada, e de fora para dentro, como chamamento), que ela secundasse tal
propósito com ações desse jaez, novidade no mundo – o planeta do petróleo.
Vitória,
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário