Constantinopla
Irradia
Certamente
Constantinopla (antes dos romanos a Bizâncio grega, depois deles a Istambul
turca) caiu porque se tornou opressora e detestável, mas antes disso foi a
glória do mundo e é verdadeiramente incompreensível os ocidentais não a
valorizarem ou revalorizarem.
Fundada em 324 e
inaugurada em 330, Constantinopla veio da Bizâncio do Século VII a.C., já,
portanto, com mil anos ao nascer: e desde sua fundação até sua queda em 1453
passaram-se mais 1.129 anos. Como visto em Escola
de Alexandria, neste Livro 66, a Biblioteca-Museu de Alexandria, criada em
284 a.C. e desaparecida segundo alguns em 416 e segundo outros em 646, teria
durado de 700 a 930 anos. Em todo caso, tanto numa situação quanto noutra
morreu DEPOIS da fundação de Constantinopla 92 a 322 anos, tempo mais que
suficiente para fazer a transferência dos acervos, nem quem fosse parcial
(ninguém vai pensar que estudiosos vão deixar desaparecer conhecimentos –
mágicos/artísticos, teológicos/religiosos, filosóficos/ideológicos,
científicos/técnicos e matemáticos – preciosíssimos assim sem mais nem menos).
Por conseguinte, tenho como certo que os conhecimentos dessa verdadeira
universidade (que preferi chamar Escola de Alexandria, para não confundir)
foram transferidos a Constantinopla e dali à Europa, quando da queda da cidade
em 1453, devendo estar ainda por lá, na Europa, em alguns países privilegiados,
guardados a sete chaves nas universidades, nas instituições dos governos e por
famílias-herdeiras, esperando o tempo certo de ser liberado.
Seria preciso os
estudiosos verificarem metodicamente para 200, 400, 800, 1.600 km de raio as
irradiações culturais ou nacionais (as transformações dos povelites ou nações
das redondezas). Como o modelo aponta para 364 anos (4 x 7 x 13), somando 364 +
324 = 688, que seria a primeira data.
ASSIM
·
Irradiação
em 324, fundação de Constantinopla (no nascimento já com quase mil anos - desde
a fundação de Roma - atrás de si);
·
Irradiação
em 688;
·
Irradiação
em 1052;
·
Irradiação
em 1416.
Pode ser que o império
em si estivesse morrendo, mas não sua crescente influência, sua aceitação
universal e sua cópia geral (inclusive pelo Renascimento europeu; aliás, de
quê? Renascimento de Constantinopla, claro).
Vitória,
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário