Caminhos Virtuais e
Circuitos Impressos
Conversando com
nosso amigo PC, que é doutor em computação e trabalha em Campinas, sobre essa
idéia ele disse que por enquanto não é possível e ele é o doutor, eu sou só o
leigo, mas mesmo assim vou dizer. Desde cedo o modelo afirma que não se pode
absolutizar, conduzir para um ou outro extremo, superesquerda ou extrema
esquerda, superdireita ou extrema direita sem um grande custo em oscilações
terríveis, muito destrutivas; por exemplo, não se pode materializar demais nem
energizar demais. Não podemos virtualizar excessivamente, nem realizar demais -
devemos ficar mais perto da média.
Entrementes, é fato
que os países que chegaram antes criaram feudos nos circuitos impressos;
primeiro os EUA, depois a Europa e o Japão, a seguir outros que vão seguindo a
trilha, inclusive Coréia do Sul e Formosa/Taiwan, de forma que nisso o Brasil
praticamente perdeu o bonde da geo-história do subsetor.
Daí a idéia de
transferir para a memória, em virtual, quase todos os circuitos impressos,
exceto os de gerência e mesmo assim parte deles, até ficar o mínimo de
roteamento. Ou seja, o hardware se transformaria em software, PROGRAMAS DE
ADMINISTRAÇÃO, com as portas lógicas e tudo, tudo circulando como elétrons em
trilhas definidas como sucessivos planos lógicos ou trilhas, só que em vez de
reais ou impressos nos filmes de silício, definidas nos discos ou onde for,
dependendo fortemente de um leitor. Um núcleo (permanente, com base no que já
existe) estabeleceria as primeiras linhas de memória, estas as seguintes e
assim sucessivamente, até que na memória estivesse em virtual tudo desenhado, a
partir daí os programas rodando na memória e não mais nos CI. O disco enviaria
a si mesmo os dados que rodariam nos pseudocircuitos, colhendo os resultados na
outra ponta e reinserindo para reobter e por aí seguiria. Os limites disso é
que não sabemos.
Por exemplo, em
termos de Windows, haveria um programa mínimo que geraria os circuitos
virtuais, estes o Windows final, ele a administração mais avançada e assim por
diante. Claro, seria tudo mais demorado, mas escaparíamos do monopólio. Desde
que certa máquina ficasse rodando permanentemente ela poderia gerar a admissão
das outras instantaneamente, transferindo todo o plano.
Vitória,
sexta-feira, 30 de janeiro de 2004.
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