segunda-feira, 8 de maio de 2017


Caminhos Virtuais e Circuitos Impressos

 

                            Conversando com nosso amigo PC, que é doutor em computação e trabalha em Campinas, sobre essa idéia ele disse que por enquanto não é possível e ele é o doutor, eu sou só o leigo, mas mesmo assim vou dizer. Desde cedo o modelo afirma que não se pode absolutizar, conduzir para um ou outro extremo, superesquerda ou extrema esquerda, superdireita ou extrema direita sem um grande custo em oscilações terríveis, muito destrutivas; por exemplo, não se pode materializar demais nem energizar demais. Não podemos virtualizar excessivamente, nem realizar demais - devemos ficar mais perto da média.

                            Entrementes, é fato que os países que chegaram antes criaram feudos nos circuitos impressos; primeiro os EUA, depois a Europa e o Japão, a seguir outros que vão seguindo a trilha, inclusive Coréia do Sul e Formosa/Taiwan, de forma que nisso o Brasil praticamente perdeu o bonde da geo-história do subsetor.

                            Daí a idéia de transferir para a memória, em virtual, quase todos os circuitos impressos, exceto os de gerência e mesmo assim parte deles, até ficar o mínimo de roteamento. Ou seja, o hardware se transformaria em software, PROGRAMAS DE ADMINISTRAÇÃO, com as portas lógicas e tudo, tudo circulando como elétrons em trilhas definidas como sucessivos planos lógicos ou trilhas, só que em vez de reais ou impressos nos filmes de silício, definidas nos discos ou onde for, dependendo fortemente de um leitor. Um núcleo (permanente, com base no que já existe) estabeleceria as primeiras linhas de memória, estas as seguintes e assim sucessivamente, até que na memória estivesse em virtual tudo desenhado, a partir daí os programas rodando na memória e não mais nos CI. O disco enviaria a si mesmo os dados que rodariam nos pseudocircuitos, colhendo os resultados na outra ponta e reinserindo para reobter e por aí seguiria. Os limites disso é que não sabemos.

                            Por exemplo, em termos de Windows, haveria um programa mínimo que geraria os circuitos virtuais, estes o Windows final, ele a administração mais avançada e assim por diante. Claro, seria tudo mais demorado, mas escaparíamos do monopólio. Desde que certa máquina ficasse rodando permanentemente ela poderia gerar a admissão das outras instantaneamente, transferindo todo o plano.
                            Vitória, sexta-feira, 30 de janeiro de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário