Cadê o Serpente?
Quando Deus decretou
no Gênesis que Eva e o Serpente se feririam mutuamente adiante, atrelou o
destino dos dois; como Adão escolheu um planeta atrasado (veja a coletânea Adão Sai de Casa), a Terra, e pousou
com a tropa por aqui em 3,75 mil antes de Cristo (ele, Eva, Set e os
descendentes adâmicos viveram 2,15 mil anos, até 1,60 mil antes de Jesus), o
Serpente – é a lógica da imposição divina – teve de vir também, sabe-se lá de
qual modo, talvez numa segunda nave.
E Deus diz “os
descendentes” do Serpente, de modo que ele teve filhos; ora, pensei lá para
trás que foi Caim, justamente com Eva, tendo sido Adão traído barbaramente, de
dois modos: 1) primeiro, carnalmente, no corpo, através do sexo de Eva e seu
amante, o Serpente; 2) segundo, pela opção vil de Eva de partilhar os planos de
conquista do Serpente e mais remotamente de Sama-El Doze-Asas, Lúcifer. Mas
Adão foi de uma dignidade exemplar, seguindo com Eva no exílio; e partilhando
com ela a guerra futura com o Serpente e seus descendentes, esta que está em
curso de dar-se no que está nas lendas como a Guerra do Fim do Mundo.
Então, os FILHOS DE
CAIM (pelo lado do Serpente e de Eva, pois a metade “dos animais”, humanos que
Deus deu a Eva, Ele deu também ao Serpente) e os FILHOS DE SET estão brigando
na Terra.
Por outro lado, se
Adão viveu 930 anos e o conjunto dele, de Eva, de Set e dos adâmicos (=
ATLANTES) um total de 2,15 mil anos, não se diz que o Serpente tenha morrido,
razão pela qual, sendo uma serpente-do-Paraíso, não uma serpente terrestre
comum, é racional (pois conversava com Adão e Eva) e, mais ainda, paradisíaca,
feita diretamente por Deus, através de Sama-El, e não pela Natureza ao longo de
milhões de anos de evolução. Assim, devem existir lendas de serpentes falantes,
serpentes racionais (sem braços nem pernas, Deus tirou tudo) – é o Serpente
imortal, pois não se diz que a imortalidade dele tenha sido retirada. Os
descendentes dele, como os de Adão, morrem, mas não ele. Ora, se o Serpente
está por aí, onde está? Naturalmente não é uma serpentezinha fácil de esconder,
é uma coisa grande, de seis mil anos, que deve ter crescido a bessa nesse tempo
todo. Como esconder algo assim? Como não denotar através da geo-história?
Vitória,
segunda-feira, 02 de fevereiro de 2004.
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