Belo Campo
É certo que nos
países do primeiro e do segundo mundos as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos
e empresas) dão muito mais valor ao campo, à roça, ao interior – mas também não
é tanta coisa a mais, não, de jeito nenhum, e não é, com certeza, nem mesmo lá,
nem um centésimo do que poderia e deveria ser, pelo menos se depender da minha
vontade.
Na realidade a
dialética, o TAO (pela mandala do yin/yang) e o modelo dizem que no reverso do
ciclo o campo vai voltar a ser valorizado, porém não quero esperar tão longo
tempo, falo de agora mesmo, como diz o povo “dejá-hoje”, logo. Tenho pensado
que os grandes espaços do campo permitirão reverter muitas doenças humanas,
especialmente quando o Modelo da Caverna dos homens (machos e pseudofêmeas)
caçadores e das mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras mostra que os homens
precisavam de amplos espaços no tempo dos hominídeos (10 milhões de anos) como
campos de caça (até mesmo no século 20 os índios norte-americanos ainda falavam
disso), enquanto as mulheres precisam de amplos espaços de coleta, com árvores,
pássaros, riachos, etc.
Querer os confortos
da Cidade geral e a proteção mútua dela nos fez ficar nas cidades cada vez
maiores, espremidos e atiçados por conflitos, amargurados, doloridos, sem
expansão possível, fora essas dos choques. Algo está errado e muito errado. Penso
que não apenas nos subúrbios como nos das cidades dos EUA, mas em pequenas
vilas (como o Patrimônio, Burarama, distrito de Cachoeiro de Itapemirim,
Espírito Santo, Brasil) distantes do burburinho e da agitação desenfreada da
Cidade Grande, agora que é possível ter lá os confortos todos (TV por satélite,
telefone, computador, piscina, áreas de passeio, supermercado – se for bem
organizado, como pode ser). Acho que é hora de ganhar muito dinheiro oferecendo
CIDADES INTEIRAS, pequenas, com 1,5 mil ou 2,0 mil moradores, tudo organizado e
superorganizado para ter as vantagens todas sem desvantagem alguma com que se
sofra muito. Pode-se organizar 100 mil dessas pelo mundo, ou mais. Como cada
uma das casas pode (com amplo espaço à volta) custar fácil 500 mil dólares, se
forem duas mil serão 500.000 dólares x 2.000 casas x 100.000 vilas = 5 x 2 x 1
x 105 x 103 x 105 = 1014 (100
trilhões de dólares, dinheiro para ninguém botar defeito). Um programa nunca
visto e um imenso prazer de construir, uma felicidade mesmo.
Vitória, domingo, 01
de fevereiro de 2004.
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