quinta-feira, 18 de maio de 2017


Avassaladora Guerra dos Deuses

 

                            Rama, do épico hindu Ramaiana (ou Ramayana, História de Rama; também Gesta de Rama) foi uma das encarnações de Vishnu, a sétima, assim como o foi também Krishna, a oitava. O Ramayana um dos dois grandes livros épicos hindus, junto com o Mahabaratha, Grande Barata ou Grande Guerra dos Baratas (como se fosse uma guerra mundial) e alguns fazem corresponder esses livros aos gregos Ilíada e Odisséia, de Homero, embora aqueles sejam muito maiores no sentido de comprimento mesmo. O Mahabarata tem 18 livros e 200 mil versos e é mais extenso que toda a Bíblia, Velho e Novo Testamento; o Livro VI é o Bagavad-Gita, de apenas 700 versos, mas que é considerado o Novo Testamento do hinduísmo e que alguns traduzem como A Sublime Canção da Imortalidade enquanto outros o fazem como Cântico do Senhor ou Canção do Senhor. Tem um apêndice de 16 mil versos, Harivamsa, a Genealogia de Hari. Já o Ramayana tem sete livros, com 24 mil dísticos (um oitavo do Mahabarata), mas não é menos importante.

                            Na seqüência de Adão Sai de Casa venho pensando que tudo isso é descrição das guerras entre os adâmicos ou atlantes, os descendentes de Adão e Eva, via Set, quando houve alguma dissidência interna e os “deuses” guerrearam entre si, inclusive com o uso de armamentos que desconhecemos e que Adão, o Senhor Krishna, trouxe de Paraíso, o planeta artificial da estrela Canopus (mais de 300 anos-luz do Sol). Creio que esses dois superlivros (mais o BG como um capítulo do Mahabarata) podem ser incluídos nos filmes sobre ASC como capítulos muito interessantes, expressivos e plásticos, de grande sucesso, como linhas especiais da trama geral, explicando-as enquanto lógica.

                            Como “avassaladora” significa no Houaiss digital destruição:

[Verbo transitivo direto e pronominal 1       reduzir (-se) à condição de vassalo; submeter (-se), subjugar (-se) Ex.: <a. um povo> <um barão que se avassalou> transitivo direto 2             causar devastação a; arrasar, destruir Ex.: um terremoto avassalou a costa adriática transitivo direto 3,          Derivação: sentido figurado. Ter domínio sobre; tomar conta de; dominar, subjugar Ex.: <o medo avassala o país> <um homem que avassala corações> <a. as ondas de mares bravios>]

- a guerra foi para reduzir a facção dissidente a vassala novamente, do que desejava certamente sair por discordar dos rumos. O resultado foi arrasador em todos os sentidos e ficou na memória de todos os povos como aquela mesma guerra de Tróia (veja O Cerco de Tróia Olímpica, neste Livro 67).

Causou devastação geral, arrasou mesmo, destruiu tudo em volta e deve ter sido um momento único da vida na Terra, em que os atlantes se enfrentaram num conflito pavoroso que os sapiens nunca tinham visto, nem em grandeza nem em letalidade.

                            Os povos todos retrataram em suas gestas ou histórias as guerras dos “deuses”; dos hindus aos gregos do leste para o oeste, e do norte para o sul, conforme chegaram depois à escrita e transformaram tudo em lendas e mitos. Os hindus, particularmente, fizeram esses grandes livros, elaborando-os durante séculos e finalmente gravando-os para sempre com palavras muito expressivas, que agora nos servirão.

                            Explorando os dois textos amplamente os escritores de ASC podem reelaborar como uma guerra que terá de um lado adâmicos e aliados de Set e do outro, atlantes também, tomados como inimigos, n’O Senhor dos Anéis sendo aquela primeira guerra entre Sauron e os seus de um lado e os elfos e os numenorianos decadentes de Gondor do outro, conduzidos por Isildur (= MESTRE) ou Elendil (= CRISTO = ATLANTE = ADÂMICO).

                            Assim, as coisas estão sendo aos poucos reunidos como uma árvore só, um grande tronco de onde emergem logicamente todos os galhos.

                            Vitória, sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004.

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