quinta-feira, 18 de maio de 2017


As Loucas, Loucas Festas Atlantes

 

                            Quando o Pai Adão (veja a seqüência da coletânea Adão Sai de Casa, ASC) morreu aos 930 anos em 930 (coincide porque começou a contagem com a chegada de Adão e Eva ao planeta Terra) da Era Adâmica (= ATLANTE), contando de 3,75 mil antes de Cristo até chegar em 2,82 mil a.C., durante um tempo houve pranto generalizado, muita consternação, dor mundial, especialmente de seus descendentes, mas passados os séculos foi acontecendo um certo alívio em razão da rigidez moral dele ter desaparecido – seguramente era bem duro, pois veja que jejuou sexualmente de Eva durante 130 anos. Como quando morre o patriarca, depois do alívio inconfessado vem a alegria inexplicável de terem se soltado dos freios.

                            Lá pelas tantas, passado um tempo a coisa foi enfraquecendo os laços e descambando, com toda certeza, tanto assim que quando Noé fez 600 anos, em 1656 EA, houve o dilúvio como punição da amoralidade; assim, em 2,10 mil a.C. a coisa já estava raiando a perversidade total, a ponto de Deus intervir diretamente. Desse modo, de 930 a 1656, durante 726 anos, talvez da metade disso para frente deve ter sido pura sacanagem mesmo, com orgias infindáveis.

                            Isso introduzirá o elemento sexual que fascina os jovens e será o pivô futuro da crise, daquela guerra de O Bate-Boca dos Atlantes, neste Livro 67, e de Taré é Acossado, idem. Deve ter sido uma coisa de doido mesmo, uns 350 anos de putarias e de sujeiras de todo teor. Olhe que os seres humanos de antes e de agora nem sequer chegaram perto disso que elevou o clamor geral aos céus, pois a distância entre a “nobreza” dos “deuses” e a suposta ralé nunca foi vista nem antes nem depois em tal profundidade – era um fosso intransponível, de fato, e os humanos antes dele nunca teriam pensado em se rebelar. Deve ser uma festa pasoliniana, de Pasolini (Pier Paolo, italiano, 1922 a 1975), contada em seus filmes; dantesca, de fato infernal, com coisas que nem podemos imaginar e que estarão mais bem retratadas no Kama Sutra (cognato de CAMA SUJA; terá se inspirado naqueles tempos) hindu. Todo um capítulo bem nojento deve ser feito sobre isso, porque será a sustentação da revolta humana posterior.

                            Vitória, sábado, 21 de fevereiro de 2004.

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