segunda-feira, 15 de maio de 2017


Árqueo-Fantasista Erich von Daniken

 

 A frase é do Frankfurter Allgemeine Zeitung, de Frankfurt, Alemanha, enquanto o autor é propriamente da Suíça (1935). Venho seguindo-o parcialmente (escreveu 30 livros, nem de longe tenho todos, apenas alguns, até porque, possivelmente, nem todos foram publicados em português e eu teria de ter enorme afinidade para ler tudo) desde o primeiro que consegui na década dos 1970 - ainda o tenho -, Eram os Deuses Astronautas?, lançado em 1968, chegou ao Brasil pouco mais tarde, o assunto era candente.

Erich von Däniken
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Erich Anton Peter von Däniken (Zofingen, 14 de abril de 1935) é um controverso escritor suíço conhecido por criar diversas teorias sobre a suposta influência extraterrestre na cultura humana desde os tempos pré-históricos. Däniken é o principal responsável por popularizar a crença de que os deuses, descritos na literatura e escrituras das principais religiões e civilizações, eram na realidade extraterrestres. As ideias teorizadas nos seus livros são amplamente rejeitadas por cientistas e académicos, que caracterizam o seu trabalho como pseudohistória e pseudoarqueologia.[1][2][3]

Logo que saiu, comprei e li.

Quanto a Daniken não sei se é farsante por vocação, apenas pode ter feito aposta errada, mal fundada, incompleta, desleixada, sem aprofundamento.

Certamente no livro A História Está Errada, São Paulo, Idea, 2010, profere inúmeros julgamentos errados, por exemplo, quando na página 216 coloca sobre os arqueólogos, tecnocientistas que deveriam no mínimo ser respeitados:

CITAÇÃO.
COMENTÁRIO.
“Assim, temos de nos perguntar o que eles realmente estão fazendo lá, esses arqueólogos e seus suados alunos”.
Arqueologia, claro. Como repara, em “suados alunos”, tarefas bem dificultosas, muito demoradas, muito cuidadosas – passam ali anos e anos numa única escavação. E devem ser respeitados, pois financiados por gente muito rigorosa que pede prestação de contas – não são Indianas Jones aventureiros, respondem a seus vigilantes e críticos pares.
“Os arqueólogos vivem de detritos”.
DE MODO NENHUM! É ultrajante ler uma coisa dessas: os arqueó-logos (estudantes do antigo) estão em busca de objetos e escritos que introduzam na linha de raciocínios as antigas humanidades nossas, a lutauxílio pela sobrevivência, a permanência, a ingente batalha humana por permanência. Vemos quão baixo ele é ao declarar tal insanidade.

Fala mal da Igreja e da fé, sem falar de Cristo, que tenta inutilmente rebaixar com suas demências, seria outro assunto, nem vou me dar ao trabalho de comentar as absurdidades desse ex-católico, compre o livro e enoje-se por sua conta.

Sem dúvida é um fantasista, entre tantos que de tão absurdos é divertido ler, vejo vários youtubes e notícias de Internet.

Sem dúvida, Daniken é um pseudo-historiador e pseudo-arqueólogo, mesmo se – como é possível – naves tenham vindo à Terra, principalmente as robóticas-cibernéticas-mecatrônicas, até com astronautas (cuja vida seria tremendamente difícil de acomodar às longuíssimas viagens, mesmo à velocidade da luz: neste caso a nave corre CONTRA a barreira de partículas, a energia é produzida à conta de E = mc2 e qualquer grama de matéria transforma-se em volume energético altamente destrutivo).

Demência, demência.

Dou o assunto por encerrado.

É criatura baixa.

Vitória, segunda-feira, 15 de maio de 2017.

GAVA.

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