Alquimia Atlante
Na seqüência de Adão Sai de Casa devemos achar
motivação para a alquimia medieval muito posterior {a distância é grande: os
atlantes ou adâmicos terminaram em 1,60 mil antes de Cristo e os alquimistas
não recomeçaram senão já no meio da Idade Média, por conseguinte [ (1453 – 476)
/2 = 977/2 = 489, 489 + 476 = 965 em diante]; portanto, um mínimo de 2,56 mil
anos entre ambos}.
Contudo, devem ser
mostrados os atlantes trabalhando em seus laboratórios fabricando a frio
(porque não podemos fazer, mas foi anunciado falsamente; e os cientistas serão
atraídos pela fantasia), à temperatura ambiente, todo tipo de material, em suas
transmutações alquímicas = CENTRAIS = AUGUSTAS = AIGUPTAS (nome antigo do
Egito) = ATLANTES = ADÂMICAS. Inclusive deve ser mostrada a fabricação de “água
da juventude” com robôs nanométricos, nanobots, com a FC denominou, que
consertassem os corpos por dentro, o que dará significação futurista ao
passado.
Evidentemente não
existirão retortas, coisas medievas, porém aparelhos muito mais sofisticados,
derivados da tecnociência e do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião,
Filosofia/ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) atlante, deixados por Adão e
Eva e seus descendentes imediatos, a partir de Set, mas que se assemelharão
vagamente aos aparelhos usados pelos tardios. Os laboratórios serão avançados,
mas os pesquisadores estarão vestindo roupas diferentes, mais parecidas com as
egípcias de antigamente e as grego-romanas de depois, dando um toque diferente,
esotérico, futurista-retrô, se podemos chamar assim, e elegante ao mesmo tempo,
sugerindo que as roupas de depois foram copiadas das deles. Os computadores e
os programas serão ligeiramente diferentes dos de agora, mas não muito, porque
a lógica de fundo é a mesma.
Evidentemente
fabricarão ouro, platina, prata e outros elementos, transmutando-os uns dos
outros em grandes quantidades, o que encherá os olhos dos contemporâneos,
justificando (falsamente ou não) suas alegações sobre os alquimistas medievais.
Como temos sempre 2,5 % ou 1/40 (nos 6,3 bilhões nada menos que 150 milhões)
que acreditarão em algo, isso ajudará a propagar as fantasias, seja ou não
verdadeiro, o que dará um fundo nostálgico-mágico à saga ASC, atribuindo-lhe
aquela poética livre e libertária com que contamos para seus efeitos.
Vitória, sábado, 21
de fevereiro de 2004.
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