quarta-feira, 17 de maio de 2017


Alquimia Atlante

 

                            Na seqüência de Adão Sai de Casa devemos achar motivação para a alquimia medieval muito posterior {a distância é grande: os atlantes ou adâmicos terminaram em 1,60 mil antes de Cristo e os alquimistas não recomeçaram senão já no meio da Idade Média, por conseguinte [ (1453 – 476) /2 = 977/2 = 489, 489 + 476 = 965 em diante]; portanto, um mínimo de 2,56 mil anos entre ambos}.

                            Contudo, devem ser mostrados os atlantes trabalhando em seus laboratórios fabricando a frio (porque não podemos fazer, mas foi anunciado falsamente; e os cientistas serão atraídos pela fantasia), à temperatura ambiente, todo tipo de material, em suas transmutações alquímicas = CENTRAIS = AUGUSTAS = AIGUPTAS (nome antigo do Egito) = ATLANTES = ADÂMICAS. Inclusive deve ser mostrada a fabricação de “água da juventude” com robôs nanométricos, nanobots, com a FC denominou, que consertassem os corpos por dentro, o que dará significação futurista ao passado.

                            Evidentemente não existirão retortas, coisas medievas, porém aparelhos muito mais sofisticados, derivados da tecnociência e do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) atlante, deixados por Adão e Eva e seus descendentes imediatos, a partir de Set, mas que se assemelharão vagamente aos aparelhos usados pelos tardios. Os laboratórios serão avançados, mas os pesquisadores estarão vestindo roupas diferentes, mais parecidas com as egípcias de antigamente e as grego-romanas de depois, dando um toque diferente, esotérico, futurista-retrô, se podemos chamar assim, e elegante ao mesmo tempo, sugerindo que as roupas de depois foram copiadas das deles. Os computadores e os programas serão ligeiramente diferentes dos de agora, mas não muito, porque a lógica de fundo é a mesma.

                            Evidentemente fabricarão ouro, platina, prata e outros elementos, transmutando-os uns dos outros em grandes quantidades, o que encherá os olhos dos contemporâneos, justificando (falsamente ou não) suas alegações sobre os alquimistas medievais. Como temos sempre 2,5 % ou 1/40 (nos 6,3 bilhões nada menos que 150 milhões) que acreditarão em algo, isso ajudará a propagar as fantasias, seja ou não verdadeiro, o que dará um fundo nostálgico-mágico à saga ASC, atribuindo-lhe aquela poética livre e libertária com que contamos para seus efeitos.

                            Vitória, sábado, 21 de fevereiro de 2004.

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