sábado, 20 de maio de 2017


ABNTI

 

                            Fomos conversando Gabriel e eu sobre a falta de lógica da Internet e sobre a perda de tempo que é pedir lá qualquer coisa, pois nada é objetivo. E se você entra num sítio, digamos, da para mim detestável Vivo, não consegue a segunda via de conta, embora isso seja um dos objetivos primordiais. Como ficou dito em Segundo Princípio, neste Livro 68, UM SEGUNDO seria o máximo de tempo que qualquer ser humano deveria esperar por informação. Então Gabriel falou em uma ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para a Internet, de onde vem o título.

                            De fato, o modelo pode nos capacitar a montar uma página, como até já fiz inúmeras vezes. Já falei da montagem de páginas, não quero voltar ao assunto, vá buscar. O que interessa aqui é isso que Gabriel tocou: A PADRONIZ/AÇÃO, ato permanente de padronizar, no caso a Internet, e os padrões brasileiros para ela, quer sejam ou não seguidos pelo mundo. E seriam NORMAS TÉCNICAS, não normas de leigos, sim de profissionais da área, que todos seriam obrigados a seguir. Pois existe uma Curva do Sino dos olhares lógicos sobre o mundo, quer dizer, lógicas melhores e piores e até extremamente melhores e extremamente piores. Os governempresas, que tem recursos, dinheiro com que implementar as mudanças, deveriam se obrigar a reunir os profissionais que pudessem dispor da melhor lógica de acesso. O que eu quero (fora não perder mais de um segundo) ao acessar um sítio? Quando é uma página de sexo é diferente de um acesso comercial. O tempo que uma PESSOA (indivíduo, família, grupo ou empresas) e um AMBIENTE (município/cidade, estado, nação e mundo) pode despender não é o mesmo. Um indivíduo está sozinho, um governo estadual tem milhares de funcionários que ficam ali milhões de horas. O volume de necessidades de um município/cidade é imensamente maior que o de uma família. Os tratamentos não podem ser iguais, os interesses sendo diferentes.

                            De fato, ele tem mesmo razão, é preciso padronizar.

                            E padrão diz respeito a métrica, de modo que precisamos saber o que está sendo medido. E a ÁREA DE TELA e às vezes até poderia ser o VOLUME DO CUBO DE TELA, havendo profundidade, como já sugeri. Isso posto junto do interesse ou motivação do usuário, essas coisas, que deveriam ser discutidas num congresso ou em vários, durante certo tempo, promovendo-se novos debates de, digamos, três em três anos, para renovar as normas.

                            Vitória, quinta-feira, 26 de fevereiro de 2004.

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