A Questão dos
Meteoritos
Tratei bastante dos
meteoritos nos textos, vá pegar a trilha.
Agoraqui vamos
tentar um ponto de união.
É um dado firme, pois
os cientistas identificaram um período de queda de 26 milhões de anos, estando
a gente no meio, 13 milhões para trás e 13 milhões de anos para diante. Se você
somar 13 (para frente) + 65 (para trás) dá 78, que divididos por três dá 26, ou
seja, 78/3 = 26, o tal período.
ÀS VEZES RECUAR É NECESSÁRIO (milhões de anos)
·
+
13
·
Zero
(nossa época)
·
-
13
·
-
39
·
- 65 (extinção dos dinossauros)
·
-
91
·
-117
·
-143
·
-169
·
-195
·
-221
·
-247
·
-273 (aparecimento presumido dos
dinossauros)
O dado de 65 milhões de anos é firme,
é o meteorito que caiu na península de Iucatã, no México, tendo sido achado,
como apontado pelos Alvarez. Ele extinguiu os dinossauros, acabando no processo
com 70 % da vida na Terra. Supõe-se ter havido um outro lá por 265 milhões de
anos atrás (que acabou com 99 % da vida), mas esse dado não é preciso, não se
achou o exemplar, embora eu aposte que foi o que começou a separação da África
da América do Sul e que ele caiu em torno do que é hoje Governador Valadares,
Minas Gerais; e que a cratera chegou a ter de 600 a 800 km de diâmetro, de
forma que na relação 20/1 o meteorito teria diâmetro de 30 a 40 km, bem maior
que o de Iucatã, que tinha, segundo dizem, 16 km.
Ora, (273 – 65 =) 208/4 = 52, que é
52/2 = 26, o período tomado acima. Dizendo de outro modo, 208 dá quatro
períodos de 52 milhões de anos. Acontece que os físicos afirmam que o Sol leva
250 milhões de anos para dar a volta à Galáxia, a via Láctea, e isso destoa,
pois noutro texto imaginamos que o Sol passa para cima e para baixo a cada 26
milhões de anos: ao passar para cima ele atravessa o plano da Galáxia e leva
uma saraivada de balas-meteorito e ao passar para baixo, de novo, mais pedrada.
Imagine um círculo, com o Sol
trafegando na circunferência ideal de raio 30 mil anos-luz, cujo centro
coincide com o centro de massa dos 30 milhões de massas solares do buraco negro
central; o Sol sobe e desce. Dividindo-se o círculo em quatro partes ele
passaria para cima do plano galáctico em 0, 2, 4, 6 e de novo 0 e passaria para
baixo em 1, 3, 5, 7 e de novo 1; ou para cima em 0, 52, 104 e 156 e 208 e para
baixo em 26, 78, 130, 182 e 234. Isso não se encaixa com 250 milhões de anos,
de forma que uma das duas medidas está errada, mais provavelmente esta, pois é
um período muito longo para se avaliar com precisão, sem qualquer medida de
campo, como são as mensurações do achamento de meteoritos e estatísticas de queda.
Penso que podemos garantir que o Sol dá uma volta completa em 208 milhões de
anos e que o começo dos dinos foi há 273 milhões de anos e não há 265. No tempo
todo do Sol, de dez bilhões de anos, teriam havido 10.000/208 = 48,08, de modo
que poderíamos dizer com precisão que o Sol se formou há 208 x 48 = 9,984
bilhões de anos +/- 13 milhões.
Tudo se encaixa. Nesse ínterim o Sol
passou para cima e para baixo 384 vezes e foi bombardeado outras tantas vezes;
TODO O SISTEMA SOLAR o foi, desde o Sol e os planetas, os satélites, cometas,
meteoritos, tudo mesmo, intensamente, o que pode ser medido nos demais corpos
solares não-gasosos pelas crateras deixadas. Deve haver uma chuva de meteoritos
muito intensa enquanto o Sol atravessa o plano, que tem lá tantos anos-luz de
espessura. Como os astrônomos conhecem essa espessura e a velocidade estimada
do Sol é x/t = v [2πr/208 milhões de anos = 2x3,141592...x 30.000 anos-luz
(cerca de 9,5. 1012 km) /208 milhões = 2 x 3,141592... x 30.000 x
300.000/208 milhões =], pouco menos de 272 km/s, coisa de uns 300 km/s. Isso
permite calcular quanto tempo o SS é bombardeado, talvez vários milhares de
anos. Não é um só que cai na Terra, são muitos, e continuamente.
Acontece que se for mesmo 208 milhões
de anos, houve um bombardeio grande há 273 milhões de anos, outro há 65 milhões
e vai haver outro daqui a 143 milhões de anos, pois é sempre no mesmo ponto da
órbita do SS que há o choque com um grande. Por enquanto estamos livres: a) o
grande só daqui a 143 milhões de anos; b) um menor daqui a 13 milhões de anos.
Isso provoca terremotos, erupções vulcânicas aos montes, o céu escurece, depois
há uma Bola de Gelo após o congelamento desenfreado, os calores são retidos
pela capa de gelo, as radiações que são soltas de uma vez provocam a
multiplicação da Vida - depois das extinções em massa. Quer dizer que há 13
milhões de anos foi inaugurada uma era glacial que acabou quando o Sol passou
para cima ou para baixo. Agora estamos num período quente. Mais 13 milhões de
anos e passaremos novamente por um bombardeio moderado, tudo de novo, glaciação
que durará intermitentemente milhões de anos, depois outro período quente, etc.
Então, se são 208 milhões de anos para
um bombardeio dos grandes, eles ocorreram, de agora para trás há:
CONTAGEM
REGRESSIVA
(milhões de anos)
·
-
65 (70 % de extinção)
·
-
273 (99 %)
·
-
481
·
-
689
·
-
897
·
-
1.105
·
-
1.313
A chamada “explosão cambriana” da vida
deve ter ocorrido numa dessas, lá por 481 milhões de anos atrás, segundo o
relógio de 26 milhões de anos, e deve ter sido um meteorito especialmente
grande. Enfim, o relógio de 26 milhões de anos é que governa a vida na Terra. E
o próximo ponto está marcado para daqui a 13 milhões de anos. Não é nenhum
grande, pois não estaremos no PONTO ZERO, mas mesmo assim vai causar bastante
estrago. Para nosso tamanho atual algo arrasador.
E os meteoritos que ainda estão por aí
são restos estabilizados de 13 milhões de anos atrás. São corpos velhos, mas
não do Sistema Solar, suponho. São restos da Galáxia, que o SS capturou.
Vitória, quinta-feira, 12 de fevereiro
de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário