domingo, 14 de maio de 2017


A Questão dos Meteoritos

 

                            Tratei bastante dos meteoritos nos textos, vá pegar a trilha.

                            Agoraqui vamos tentar um ponto de união.

                            É um dado firme, pois os cientistas identificaram um período de queda de 26 milhões de anos, estando a gente no meio, 13 milhões para trás e 13 milhões de anos para diante. Se você somar 13 (para frente) + 65 (para trás) dá 78, que divididos por três dá 26, ou seja, 78/3 = 26, o tal período.

                            ÀS VEZES RECUAR É NECESSÁRIO (milhões de anos)

·        + 13

·        Zero (nossa época)

·        - 13

·        - 39

·        - 65 (extinção dos dinossauros)

·        - 91

·        -117

·        -143

·        -169

·        -195

·        -221

·        -247

·        -273 (aparecimento presumido dos dinossauros)

O dado de 65 milhões de anos é firme, é o meteorito que caiu na península de Iucatã, no México, tendo sido achado, como apontado pelos Alvarez. Ele extinguiu os dinossauros, acabando no processo com 70 % da vida na Terra. Supõe-se ter havido um outro lá por 265 milhões de anos atrás (que acabou com 99 % da vida), mas esse dado não é preciso, não se achou o exemplar, embora eu aposte que foi o que começou a separação da África da América do Sul e que ele caiu em torno do que é hoje Governador Valadares, Minas Gerais; e que a cratera chegou a ter de 600 a 800 km de diâmetro, de forma que na relação 20/1 o meteorito teria diâmetro de 30 a 40 km, bem maior que o de Iucatã, que tinha, segundo dizem, 16 km.

Ora, (273 – 65 =) 208/4 = 52, que é 52/2 = 26, o período tomado acima. Dizendo de outro modo, 208 dá quatro períodos de 52 milhões de anos. Acontece que os físicos afirmam que o Sol leva 250 milhões de anos para dar a volta à Galáxia, a via Láctea, e isso destoa, pois noutro texto imaginamos que o Sol passa para cima e para baixo a cada 26 milhões de anos: ao passar para cima ele atravessa o plano da Galáxia e leva uma saraivada de balas-meteorito e ao passar para baixo, de novo, mais pedrada.

Imagine um círculo, com o Sol trafegando na circunferência ideal de raio 30 mil anos-luz, cujo centro coincide com o centro de massa dos 30 milhões de massas solares do buraco negro central; o Sol sobe e desce. Dividindo-se o círculo em quatro partes ele passaria para cima do plano galáctico em 0, 2, 4, 6 e de novo 0 e passaria para baixo em 1, 3, 5, 7 e de novo 1; ou para cima em 0, 52, 104 e 156 e 208 e para baixo em 26, 78, 130, 182 e 234. Isso não se encaixa com 250 milhões de anos, de forma que uma das duas medidas está errada, mais provavelmente esta, pois é um período muito longo para se avaliar com precisão, sem qualquer medida de campo, como são as mensurações do achamento de meteoritos e estatísticas de queda. Penso que podemos garantir que o Sol dá uma volta completa em 208 milhões de anos e que o começo dos dinos foi há 273 milhões de anos e não há 265. No tempo todo do Sol, de dez bilhões de anos, teriam havido 10.000/208 = 48,08, de modo que poderíamos dizer com precisão que o Sol se formou há 208 x 48 = 9,984 bilhões de anos +/- 13 milhões.

Tudo se encaixa. Nesse ínterim o Sol passou para cima e para baixo 384 vezes e foi bombardeado outras tantas vezes; TODO O SISTEMA SOLAR o foi, desde o Sol e os planetas, os satélites, cometas, meteoritos, tudo mesmo, intensamente, o que pode ser medido nos demais corpos solares não-gasosos pelas crateras deixadas. Deve haver uma chuva de meteoritos muito intensa enquanto o Sol atravessa o plano, que tem lá tantos anos-luz de espessura. Como os astrônomos conhecem essa espessura e a velocidade estimada do Sol é x/t = v [2πr/208 milhões de anos = 2x3,141592...x 30.000 anos-luz (cerca de 9,5. 1012 km) /208 milhões = 2 x 3,141592... x 30.000 x 300.000/208 milhões =], pouco menos de 272 km/s, coisa de uns 300 km/s. Isso permite calcular quanto tempo o SS é bombardeado, talvez vários milhares de anos. Não é um só que cai na Terra, são muitos, e continuamente.

Acontece que se for mesmo 208 milhões de anos, houve um bombardeio grande há 273 milhões de anos, outro há 65 milhões e vai haver outro daqui a 143 milhões de anos, pois é sempre no mesmo ponto da órbita do SS que há o choque com um grande. Por enquanto estamos livres: a) o grande só daqui a 143 milhões de anos; b) um menor daqui a 13 milhões de anos. Isso provoca terremotos, erupções vulcânicas aos montes, o céu escurece, depois há uma Bola de Gelo após o congelamento desenfreado, os calores são retidos pela capa de gelo, as radiações que são soltas de uma vez provocam a multiplicação da Vida - depois das extinções em massa. Quer dizer que há 13 milhões de anos foi inaugurada uma era glacial que acabou quando o Sol passou para cima ou para baixo. Agora estamos num período quente. Mais 13 milhões de anos e passaremos novamente por um bombardeio moderado, tudo de novo, glaciação que durará intermitentemente milhões de anos, depois outro período quente, etc.

Então, se são 208 milhões de anos para um bombardeio dos grandes, eles ocorreram, de agora para trás há:

CONTAGEM REGRESSIVA (milhões de anos)

·        - 65 (70 % de extinção)

·        - 273 (99 %)

·        - 481

·        - 689

·        - 897

·        - 1.105

·        - 1.313

A chamada “explosão cambriana” da vida deve ter ocorrido numa dessas, lá por 481 milhões de anos atrás, segundo o relógio de 26 milhões de anos, e deve ter sido um meteorito especialmente grande. Enfim, o relógio de 26 milhões de anos é que governa a vida na Terra. E o próximo ponto está marcado para daqui a 13 milhões de anos. Não é nenhum grande, pois não estaremos no PONTO ZERO, mas mesmo assim vai causar bastante estrago. Para nosso tamanho atual algo arrasador.

E os meteoritos que ainda estão por aí são restos estabilizados de 13 milhões de anos atrás. São corpos velhos, mas não do Sistema Solar, suponho. São restos da Galáxia, que o SS capturou.

Vitória, quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário