A Profusão dos Deuses
O que começou quase
como uma brincadeira avançou para se tornar a coletânea que já tem mais de 100
artigos, Adão Sai de Casa, que
poderia perfeitamente, bem trabalhada, se tornar roteiro para um filme-piloto e
uma série bastante interessante (é que imaginei que a contagem seqüencial dos
judeus de 5,75 mil anos atrás como o tempo de surgimento de Adão e Eva coincide
com minha contagem lógica a partir da Bíblia; a hipótese de que os warkianos do
Vaso de Warka são na realidade Adão, Eva e Set e que os adâmicos =ATLANTES
viveram entre nós de 3,75 mil a 1,60 mil antes de Cristo, o que conjuntamente
explicaria muitas coisas, senão tudo) evoluiu para explicar Adão e Eva como
sendo nas lendas gregas Zeus e Hera e os filhos daqueles como sendo os destes,
os descendentes adâmicos (= CELESTES) de ambos os pares, um e o mesmo. Bom, não
tenho memória histórica bastante apurada para saber se o aparecimento dos
“deuses” começou e terminou por volta daquelas datas. Sei que eles são
mencionados em sua versão grega na Guerra de Tróia, que é tida como tendo
acontecido lá por 1,2 mil antes de Cristo.
Parece-me que houve
um tempo antes de 3,75 mil em que eles não são mencionados (até por não existir
escrita e história, que imagino terem sido justamente eles a introduzir), nem
mais recentemente que 1,60 mil, fora aquela extrapolação de Homero. Antes eles
estavam na Terra e depois sumiram, desapareceram, escafederam-se. Depois da
data mais recente ouvimos falar de “filhos dos deuses” e de “deuses vivos” no Egito
na pessoa do Faraó, ou na China, ou em outros lugares, sempre filhos humanos
dos deuses, mas não dos deuses mesmos. Seria preciso uma junta de
geo-historiadores revistando a geo-história profundamente, procurando nas peças
arqueológicas e nos livros todos para verificar, porém sou capaz de apostar que
não vão encontrar nada, por uma razão só, o último descendente dos “deuses” foi
Abraão, o último dos atlantes, que morreu por volta de 1,60 mil antes de Jesus,
tendo vivido somente 175 anos.
Vimos em É a Lógica (Livro 24) que Adão e seus
descendentes viveram, incluindo Noé até o Dilúvio (ele tinha 600 anos), do Ano
Zero adâmico até o ano 1656; daí Noé viveu mais 350, até os 950 anos,
ultrapassando Adão, que viveu somente até 930 anos, mas ficando com menos que
Matusalém, seu avô, que foi até os 969 anos (19 a mais). Eles foram 10 (Adão,
Sete, Enos, Quenã, Maalalel, Jared, Enoque, Matusalém, Lameque e Noé), segundo
a nomenclatura protestante, vivendo de zero até 2006 da EA (que foi quando Noé
morreu, ano 2006 da EA), dando média (930 + 912 + 905 + 910 + 895 + 962 + 365 +
969 + 777 + 950 = 8.575 anos, e 8.575/10 dá aproximadamente) 858 anos e assim
mesmo porque Enoque andou doente 300 anos – para vermos como aqueles corpos
eram fortes.
Já em Procurando a Atualidade (Livro 60) fizemos
as contas para os descendentes de Noé até Abraão, inclusive, que foi o último
deles (Sem, Arfaxad, Salé, Heber, Faleg, Reu, Sarug, Nacor, Taré e Abraão, pela
nomenclatura católica; também 10) com média de (600 + 435 + 430 + 434 + 239 +
239 + 230 + 142 + 205 + 175 = 3.129 anos, e 3.129/10 dá perto de) 313 anos, ou
seja, a vida se reduziu na proporção de quase 3/1, de 858 para 313 – se Enoque
não tivesse pegado uma doença teria durado muito e passaria a proporção de 3/1.
ESTRANHA REDUÇÃO
·
Antes
do Dilúvio (e da doença de Enoque): em torno de 900 anos;
·
Depois
do Dilúvio: em torno de 300 anos;
·
Depois
de Abraão, não mais que 120 (supõe-se que Moisés tenha vivido até essa idade).
Eles começaram a ser afetados por uma
doença letal e suas idades foram encurtando notavelmente. Então, sem aviso, os
atlantes ou “deuses” desapareceram da face da Terra e nunca mais foram vistos
face-a-face; posteriormente só disseram ter ouvido vozes. Penso que se for
feita pesquisa meticulosa as citações diretas cessarão lá por volta de 1,60 mil
antes de Cristo, por uma razão só: os “deuses” todos tinham morrido.
Vitória, terça-feira, 17 de fevereiro
de 2004.
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