A Ponte Hominídea
Em Arcabouço Pré-Sapiens e A Geração dos Sapiens, Livro 55, e O Peso dos Hominídeos, Livro 57, e
outros antes e depois, na coletânea A
Expansão dos Sapiens, dispus um método de cálculo das participações de
primatas e hominídeos que aponta que aqueles viveram na Terra 100 milhões de
anos, enquanto estes estiveram por aqui 10 milhões de anos, por comparação com
os 100, 50 ou 35 mil anos atribuídos aos sapiens pelos cientistas.
Na realidade os
hominídeos construíram uma ponte, pois quando pegaram as tarefas os primatas
tinham na mesopirâmide psicológica, das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e
empresas), no máximo indivíduo e família, enquanto os hominídeos construíram o
grupo e a empresa, no sentido de empresariamento, e tudo que temos hoje de
grupalização e de constituição de empresas ainda vem deles em termos de
fundamentos. A nossa é uma tintura, em termos de pessoas, pois a casa é deles e
nós só habitamos uma construção que não fomos nós que fizemos.
Devemos o indivíduo
e a família aos primatas e é olhando para eles que saberemos que tipos de
indivíduos e famílias temos (é preciso olhá-los com devoção, tão desprezados
que são, principalmente os chimpanzés, com quem partilhamos 99 % de herança
genética).
Devemos o grupo e a
empresa aos hominídeos, aqueles desfavorecidos que viveram com seus cérebros
pequenos por dez milhões de anos, mourejando para construir-nos sábios! Temos desprezado
os Australopithecus
Afarensis,
Australopithecus Africanus, Australopithecus Robustus e Australopithecus
Boisei e outros, mas na realidade eles
são nossos avôs e avós não apenas físicos como intelectuais, pois tudo que
somos devemos a eles, inclusive a Casa geral que temos, derivada da Caverna
geral que tiveram. Tudo de bom e tudo de ruim que temos em nossa base veio
deles. Claro, é fácil reclamar do que é ruim e é mais difícil ter nobreza de
agradecer o muito que fizeram com o pouco que tinham disponível fora de si e
dentro de si. Quanto tiveram de batalhar a sua guerra de sobrevivência e
construir aquela ponte tijolo a tijolo até chegar em nós, 100 mil anos atrás?
Aplausos, aplausos, aplausos! Caros amigo-nídeos, saudações.
Vitória,
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2004.
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