A Mulher Reprograma o
Espaço
No modelo e depois
no Modelo da Caverna das mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras e dos
homens (machos e pseudofêmeas) caçadores ficou bem claro que as mulheres
situam-se do lado do espaço. Os homens são do lado do tempo.
TECNARTES
FEMININAS (será
preciso decidir quais são das mulheres, fazendo os testes psicológicos de
campo)
·
DA
VISÃO (poesia, prosa, fotografia, desenho, pintura, dança, moda, etc.);
·
DO
PALADAR (comidas, bebidas, pastas, temperos, etc.);
·
DO
OLFATO (perfumaria, etc.);
·
DA
AUDIÇÃO (músicas, discursos, etc.);
·
DO
TATO (cinema, teatro, esculturação, tapeçaria, arquiengenharia,
paisagismo/jardinagem, decoração, urbanismo, etc. – provavelmente de ambos,
todas)
Como é que, sem saber a aptidão
desenvolvida por 100 milhões de anos primatas, por 10 milhões de anos
hominídeos e 100, 50 ou 35 mil anos sapiens podemos pretender colocar as
pessoas certas nos lugares certos nos tempos certos? Algo está errado, não é
mesmo? Primeiro há quatro sexos, não dois. Depois, se colocamos as mulheres,
que olhavam para planos e espaços, a cuidar de linhas ou retas e pontos ou
alvos segundo tempos, a cuidar de ritmos vamos obter resultados bem ruins,
mesmo. Por outro lado, se homens, afeitos aos tempos das caçadas vão cuidar de
ambientes ou cenários estáticos é possível que tudo saia errado. Como é que
nunca pensamos em fazer esses testes de aptidão? Qualquer um que deseje pode se
candidatar a cuidar de qualquer coisa, quando queira, em qualquer país – não há
seleção alguma. Tudo em nome da falsa igualdade.
E o dom das mulheres, que é cuidar dos
espaços, está sendo desperdiçado. Subutilizado. Condenado a uso menor. Nem as
mulheres conseguem os melhores tempos que nós homens poderíamos proporciona,
nem nós os melhores espaços que elas nos dariam.
É um duplo vexame, com prejuízos
gerais.
Para PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos
e empresas) e para AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo) é
prejuízo certo, com sobregasto de materenergia.
Vitória, sábado, 28 de fevereiro de
2004.
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