sexta-feira, 19 de maio de 2017


A Mulher Reprograma o Espaço

 

                            No modelo e depois no Modelo da Caverna das mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras e dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores ficou bem claro que as mulheres situam-se do lado do espaço. Os homens são do lado do tempo.

TECNARTES FEMININAS (será preciso decidir quais são das mulheres, fazendo os testes psicológicos de campo)

·        DA VISÃO (poesia, prosa, fotografia, desenho, pintura, dança, moda, etc.);

·        DO PALADAR (comidas, bebidas, pastas, temperos, etc.);

·        DO OLFATO (perfumaria, etc.);

·        DA AUDIÇÃO (músicas, discursos, etc.);                                        

·        DO TATO (cinema, teatro, esculturação, tapeçaria, arquiengenharia, paisagismo/jardinagem, decoração, urbanismo, etc. – provavelmente de ambos, todas)

Como é que, sem saber a aptidão desenvolvida por 100 milhões de anos primatas, por 10 milhões de anos hominídeos e 100, 50 ou 35 mil anos sapiens podemos pretender colocar as pessoas certas nos lugares certos nos tempos certos? Algo está errado, não é mesmo? Primeiro há quatro sexos, não dois. Depois, se colocamos as mulheres, que olhavam para planos e espaços, a cuidar de linhas ou retas e pontos ou alvos segundo tempos, a cuidar de ritmos vamos obter resultados bem ruins, mesmo. Por outro lado, se homens, afeitos aos tempos das caçadas vão cuidar de ambientes ou cenários estáticos é possível que tudo saia errado. Como é que nunca pensamos em fazer esses testes de aptidão? Qualquer um que deseje pode se candidatar a cuidar de qualquer coisa, quando queira, em qualquer país – não há seleção alguma. Tudo em nome da falsa igualdade.

E o dom das mulheres, que é cuidar dos espaços, está sendo desperdiçado. Subutilizado. Condenado a uso menor. Nem as mulheres conseguem os melhores tempos que nós homens poderíamos proporciona, nem nós os melhores espaços que elas nos dariam.

É um duplo vexame, com prejuízos gerais.

Para PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e para AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo) é prejuízo certo, com sobregasto de materenergia.

Vitória, sábado, 28 de fevereiro de 2004.

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