quarta-feira, 17 de maio de 2017


A Língua do Paraíso

 

                            Quando saiu de Paraíso, o planeta artificial colocado em volta da estrela Canopus (mais de 300 anos-luz do Sol) Adão não esqueceu a língua de lá, ele a trouxe consigo, junto com Eva, e a passou a Set e seus descendentes, de modo que ela foi depois falada na Terra por muito tempo (siga a trilha da coletânea Adão Sai de Casa). De 3,75 mil antes de Cristo, quando chegaram, até 1,60 mil a.C., quando morreu Abraão, o último de sangue majoritariamente atlante ou adâmico, por 2,15 mil anos ela foi falada sem muita mistura (que começou no episódio da Torre de Babel).

                            Ora, que língua era essa?

                            Era a mesma LÍNGUA DOS ANJOS de que fala São Paulo e que, segundo ele, voltaremos a falar na Terra do futuro, não mais por espelho ou inversamente e sim diretamente. Essa língua não foi passada pura (dado que foi torcida em Babel), mas existe ainda na Terra nalguma das línguas que falamos. Na Rede Cognata (veja Livro 2, Rede e Grade Signalíticas) pudemos ver um relâmpago da verdade, embora algo de impróprio subsista, porque nem todas as traduções funcionam na chamada A Língua Simultânea de Deus (veja Livro 58). Quando purificada, além de dar nas possíveis composições de frases notícias do passado, do presente e do futuro permitirá falar como Adão falava. Terão razão os judeus que dizem ser a sua a LÍNGUA SAGRADA? Será o aramaico? Será o hebraico? Será qualquer outra? Que parentesco ou afinidade o português tem com a Língua de Adão? Seremos capazes de recompô-la com ajuda dos programáquinas, dos computadores? Os lingüistas terão condições de nos dar novamente essa língua remota, passados tantos milhares de anos (Adão morreu em 2,82 mil a.C., portanto, há quase cinco mil anos – embora a língua não tenha morrido com ele, está pervertida desde Babel). Qual o percentual de sua degradação neste instante?

                            Vitória, domingo, 22 de fevereiro de 2004.

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