A Família é uma
Aberração
Olhando para o
Modelo da Caverna dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e das mulheres
(fêmeas e pseudomachos) coletoras podemos ver que os primeiros saíam para caçar
durante dias, semanas e meses, ao passo que as segundas ficavam com as crianças
de ambos os sexos, com os idosos (velhos e velhas não eram mais considerados
homens e mulheres), com anões e anãs, aleijados (e alijados), doentes,
cachorros pequenos e gatos.
Quando os guerreiros
voltavam era uma festa sexual, porque as mulheres tinham de ficar grávidas o
tempo todo, TODO MESMO (as que não engravidavam depois da menstruação eram
objeto de chacota e queriam morrer; muitas certamente se suicidavam; e as
meninas que não tinham ainda menstruado sonhavam com o acontecimento). Primeiro
TODOS os homens serviam a Mãe Dominante (veja no Livro 59 A Sincronia da Mãe Dominante) e seu grupinho (veja no Livro 62 O Grupinho da Mãe Dominante) e
depositavam esperma naqueles vasos – isso era sagrado, pois elas eram as
mulheres que tinham mais filhos (especialmente se homens) e mais filhos
viáveis, que sobreviviam ao primeiro ano e aos cinco primeiros anos. Depois
eram as outras, em ordem decrescente de importância, de modo que as
improdutivas desenvolveram a capacidade mimética da beleza ou se superesforçaram
como excelentes cozinheiras, curandeiras ou bruxas, etc., qualquer talento que
lhes desse futuro.
EM RESUMO (prioridade para os depósitos de esperma)
1º) na mãe
dominante, todos os homens;
2º) no grupinho
dela, depois, todos que ainda desejassem;
3º) nas mulheres
úteis;
4º) nas belas;
5°) nas superesforçadas (utilidade diz
respeito a competência, natural ou adquirida; superesforço é a vontade de fazer
dar certo, podendo dar certo ou não);
6º) nas inférteis (é de pensar que
elas sobreviveram através das outras e que a Natureza tinha serventia para a
infertilidade, a ponto de tolerá-la);
7º) nos pseudomachos;
8º) eventualmente nalguma menina;
9º) nas velhas;
10º) nos animais (pois à Natureza
interessava sobremaneira que os homens - machos realmente e pseudofêmeas
simbolicamente – estivessem sempre realizando os depósitos; vem daí a
zoofilia).
Então, NEM REMOTAMENTE a família
inventada pelos 100 milhões de anos primatas e continuada pelos 10 milhões de
anos hominídeos é esta que temos agora, que é sapiens de 100, 50 ou 35 mil anos
e civilizada de 5,5 mil anos, ou desde a invenção dessa mente exterior que é a
escrita. Pelo contrário, diante da família que foi inventada lá para trás a
atual é uma aberração. Evidentemente é melhor, sob a ótica civilizada, pois dá
oportunidade a todos os homens e a todas as mulheres, de pelo menos uma para
eles e de pelo menos um para elas, sempre um-a-uma, pois a dimensão psicológica
agora é mais importante que a biológica.
O
QUE FOI PERDIDO
·
As
uniões das pseudofêmeas e das fêmeas, e dos machos e pseudomachos, não são
vistas com bons olhos (elas NÃO DEVEM, de modo nenhum, ser tornadas públicas;
não devem atacar a família, por mais que se avance na psicologia);
·
A
Natureza criou as ninfomaníacas e elas agora são escorraçadas;
·
As
“mães dominantes” ainda estão por aí, contando receber atenção de todos os
homens, e isso não é mais possível;
·
Os
homens, depositantes compulsivos, só têm agora uma mulher (as de fora do lar
são vistas com reserva e não há mais tolerância para a prostituição);
·
As
transas eram constantes, antes e depois de engravidar, e até que aparecesse a
barriga ou viessem os vômitos, os enjôos, pois não se podia antes disso saber,
o que queria dizer sempre que os homens estavam sempre depositando, todos os
dias o dia todo;
·
Não
havia qualquer gênero de preconceito, etc.
Do ponto de vista do que já foi
saudável a família atual sapiens está em erro na proporção de 1/1000 com a
inventada pelos primatas e 1/100 com a reforçada pelos hominídeos, ou seja,
guarda desvio de 999 em 1000 no caso da base primata e de 99 em 100 no
fundamento hominídeo – em todo caso, ainda que a potência psicológica sapiens
promova reparos, é um embate.
Vitória, sexta-feira, 13 de fevereiro
de 2004.
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