A Esperteza de Gaudí
Antonio Gaudí
(Tarragona, Espanha, 1852 a 1926, 74 anos entre datas) foi arquiteto e fez
obras admiráveis, como já comentei.
Baseando-me em parte
nele imaginei O Modelo do Balde
(siga a trilha a partir do Livro 8), porque a soma zero 50/50 diz que a
gravidade pode ser tomada pela inércia e vice-versa, na soma gravinercial.
Como Gaudí não tinha
(em sua akmé, apresentação, metade da vida aos 37 em 1889) máquinas computadoras
nem programas, ele imaginou um artifício genial, colocando os pesos pendurados
do, digamos, teto, e amarrando uns nos outros, significando isso as colunas e
as travessas, quando o volume todo fosse invertido; as tensões todas estariam
desenhadas e contrapostas umas das outras, formando o ponto de equilíbrio geral.
Agora que temos os
programáquinas podemos fazer muito mais. Os ventos laterais que empurram ou
pressionam podem ser simbolizados como cordas que puxam, mudando de posição a
todo instante, sendo cordas mais finas ou mais grossas para menores ou maiores
tensões simbolizando em virtual as trações. As gotas de chuva que na vertical
embatem de cima para baixo podem ser postas puxando no interior das
conformações ou formas, ao contrário, sempre ao contrário, em tudo: a)
gravidade é transformada em inércia no balde; b) para cima é para baixo; c)
pressões são trações.
Como os programáquinas
são agora hipervelozes, podem ser passadas nelas zilhões de operações por
segundo, o que permite fazer todo gênero de cálculos, inclusive de túneis de
vento (sempre ao contrário); e estes do MODELO INVERSO DA GRAVIDADE para toda
espécie de construção, pois os barbantes podem ser amarrados nos pesos
virtuais, não-reais, para qualquer CUBO DE CÁLCULO, isto é, qualquer
profundidade, altura e largura de pressões transformadas em trações, todos os
sinais invertidos. Os pseudopontos e as pseudocordas farão em virtual tudo que
a realidade faria – e isso dentro da máquina, podendo alterar o tempo todo. O
prédio real que está para cima é em sinal invertido o mesmo virtual que está para
baixo.
Eis o quê Gaudí
legou ao futuro.
Vitória,
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004.
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