A Escola da Esfera e
o Centro
Já disse que a
esfera pode constituir motivo para desenvolver uma verdadeira escola à maneira
oriental, como o taoísmo, ou uma escola sufista islamita ou um mosteiro
católico, pois a esfera é o perfeito alinhamento dos raios, que são todos
iguais (em tamanho), embora sejam todos diferentes (em orientação, quer dizer,
direção).
Mas, e o centro?
O que aquele cara
estará fazendo lá?
Para começar, ele
está parado, parece não fazer nada, parece dispensável, porém é preciso ver
nitidamente que ele é SOMA ZERO INFINITA de infinitos raios que se opõe dois a
dois, quer dizer, ele é a solução perfeita de todos os pares polares
opostos/complementares, que podem continuar opostos, cada um seguindo sua
própria orientação, e ainda assim serão complementares pelo centro, contribuindo
cada para a existência de um terceiro cuja soma é o diâmetro, d = r + (-r) = 0.
O que parece inércia é extrema azafama ou atarefamento, tremendo trabalho de
conciliar (aliás, na Rede Cognata, conciliar = CENTRO = GOVERNADOR =
ADMINISTRADOR, etc., veja Rede e Grade
Signalíticas, no Livro 2) todos os elementos, que se não fosse a SOMA ZERO
INFINITA se dispersariam e não fariam tão bela figura, a esfera perfeita. A
perfeição da esfera não é devida aos raios, mas ao centro, que encontra raios
do mesmo tamanho para conciliar ou centrar e re-solve suas pendências ou
oposições em composição ou cooperação esferoidal. Daí que o cara que parecia
dispensável seja na realidade o elemento central, mesmo, para fazer um trocadinho.
Podemos continuar
pensando nesse rumo, pois efetivamente a Escola da Esfera pode oferecer muitos
motivos para compreensão do mundo.
Vitória,
segunda-feira, 09 de fevereiro de 2004.
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