quinta-feira, 11 de maio de 2017


A Escola da Esfera e o Centro

 

                            Já disse que a esfera pode constituir motivo para desenvolver uma verdadeira escola à maneira oriental, como o taoísmo, ou uma escola sufista islamita ou um mosteiro católico, pois a esfera é o perfeito alinhamento dos raios, que são todos iguais (em tamanho), embora sejam todos diferentes (em orientação, quer dizer, direção).

                            Mas, e o centro?

                            O que aquele cara estará fazendo lá?

                            Para começar, ele está parado, parece não fazer nada, parece dispensável, porém é preciso ver nitidamente que ele é SOMA ZERO INFINITA de infinitos raios que se opõe dois a dois, quer dizer, ele é a solução perfeita de todos os pares polares opostos/complementares, que podem continuar opostos, cada um seguindo sua própria orientação, e ainda assim serão complementares pelo centro, contribuindo cada para a existência de um terceiro cuja soma é o diâmetro, d = r + (-r) = 0. O que parece inércia é extrema azafama ou atarefamento, tremendo trabalho de conciliar (aliás, na Rede Cognata, conciliar = CENTRO = GOVERNADOR = ADMINISTRADOR, etc., veja Rede e Grade Signalíticas, no Livro 2) todos os elementos, que se não fosse a SOMA ZERO INFINITA se dispersariam e não fariam tão bela figura, a esfera perfeita. A perfeição da esfera não é devida aos raios, mas ao centro, que encontra raios do mesmo tamanho para conciliar ou centrar e re-solve suas pendências ou oposições em composição ou cooperação esferoidal. Daí que o cara que parecia dispensável seja na realidade o elemento central, mesmo, para fazer um trocadinho.

                            Podemos continuar pensando nesse rumo, pois efetivamente a Escola da Esfera pode oferecer muitos motivos para compreensão do mundo.

                            Vitória, segunda-feira, 09 de fevereiro de 2004.

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