quarta-feira, 17 de maio de 2017


A Criadagem dos Deuses

 

                            Quando Adão e Eva chegaram de Paraíso, o planeta na estrela Canopus (mais de 300 anos-luz do Sol), com certeza tinham alguns robôs, mas não muitos (depois devem ter feitos bastante mais), siga a trilha na coletânea Adão Sai de Casa. Mas aqui tiveram filhos, depois de Set, e este também e assim por diante todos os primogênitos, como está na Bíblia e em Crescei e Multiplicai-vos, neste Livro 67.

                            Acontece que essa gente não iria querer trabalhar, vivia a boa e doce vida do ócio (nos extrabíblicos Eva diz que Deus lhe dera metade dos animais = HUMANOS, na Rede Cognata) de “deuses” e filhos dos deuses vindos de outro planeta. A solução, certamente, foi a contratação de trabalhadores locais, que de início serviam com a maior deferência, porque o fosso era grande demais entre os atlantes ou adâmicos e os daqui, mas com a diminuição dele, com o aprendizado pelos padres e os outros, tal fosso foi sendo progressivamente reduzido, de modo que pelo fim os nativos já estavam escravizados e trabalhando de muito má vontade, lá por 1,70 mil a.C. revoltando-se contra Taré, veja Taré é Acossado.

                            Mas no início, quando a moral rígida de Adão ainda imperava e Eva estava caladinha, sem piar nem opinar, em virtude de seu erro mortal que condenou todos ao banimento, os serviços eram prestados de bom grado, em extrema felicidade e reverência, pois os humanos não conseguiam abarcar como funcionava tudo aquilo, mágico e distante de qualquer compreensão. Será preciso mostrar essa reverência ardente, essa intimidade, como de dono e cachorro ou gato, uma adulação tremenda, com os criados e criadas circulando nos terraços com uma pressa danada em servir, o que contrastará com o depois, a guerra de cerco à Tróia Celeste, quando Taré foi escorraçado, uns dois mil anos mais tarde. Os filmes devem se deter na vida desses servos antigos, vestidos e calçados, imponentes perante outros que não tinham sido admitidos nos círculos internos – como sempre deferência com os de cima e desprezo pelos de baixo, o que ainda podemos ver nessa falível humanidade de hoje, a bajulação para com os “nobres”. Os escritores devem desenvolver essas linhas com muita fidelidade.

                            Vitória, sábado, 21 de fevereiro de 2004.

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