A Criadagem dos
Deuses
Quando Adão e Eva
chegaram de Paraíso, o planeta na estrela Canopus (mais de 300 anos-luz do
Sol), com certeza tinham alguns robôs, mas não muitos (depois devem ter feitos
bastante mais), siga a trilha na coletânea Adão
Sai de Casa. Mas aqui tiveram filhos, depois de Set, e este também e assim
por diante todos os primogênitos, como está na Bíblia e em Crescei e Multiplicai-vos, neste Livro 67.
Acontece que essa
gente não iria querer trabalhar, vivia a boa e doce vida do ócio (nos
extrabíblicos Eva diz que Deus lhe dera metade dos animais = HUMANOS, na Rede
Cognata) de “deuses” e filhos dos deuses vindos de outro planeta. A solução,
certamente, foi a contratação de trabalhadores locais, que de início serviam
com a maior deferência, porque o fosso era grande demais entre os atlantes ou
adâmicos e os daqui, mas com a diminuição dele, com o aprendizado pelos padres
e os outros, tal fosso foi sendo progressivamente reduzido, de modo que pelo
fim os nativos já estavam escravizados e trabalhando de muito má vontade, lá
por 1,70 mil a.C. revoltando-se contra Taré, veja Taré é Acossado.
Mas no início,
quando a moral rígida de Adão ainda imperava e Eva estava caladinha, sem piar
nem opinar, em virtude de seu erro mortal que condenou todos ao banimento, os
serviços eram prestados de bom grado, em extrema felicidade e reverência, pois
os humanos não conseguiam abarcar como funcionava tudo aquilo, mágico e
distante de qualquer compreensão. Será preciso mostrar essa reverência ardente,
essa intimidade, como de dono e cachorro ou gato, uma adulação tremenda, com os
criados e criadas circulando nos terraços com uma pressa danada em servir, o
que contrastará com o depois, a guerra de cerco à Tróia Celeste, quando Taré
foi escorraçado, uns dois mil anos mais tarde. Os filmes devem se deter na vida
desses servos antigos, vestidos e calçados, imponentes perante outros que não
tinham sido admitidos nos círculos internos – como sempre deferência com os de
cima e desprezo pelos de baixo, o que ainda podemos ver nessa falível
humanidade de hoje, a bajulação para com os “nobres”. Os escritores devem
desenvolver essas linhas com muita fidelidade.
Vitória, sábado, 21
de fevereiro de 2004.
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