800 Símbolos
Estava falando com o
professor Reinaldo Centoducatte, agora vice-reitor da UFES, sobre fazer com a
professora Adrette (do departamento de Letras, agora doutora) um pequeno
dicionário popular com 800 palavras de uso diário - que é quanto, dizem os
pesquisadores, são usadas pelas pessoas em geral -, colocando-as segundo as
linhas do modelo (AS 800 PALAVRAS
MAIS USADAS, uma parte destinada à Bandeira da Proteção:
·
Palavras
do lar;
·
Palavras
do armazenamento;
·
Palavras
da saúde;
·
Palavras
da segurança;
·
Palavras
dos transportes);
-
quando ele sugeriu que fossem produzidos outros tantos símbolos, no sentido da
universalização, o que achei deveras genial, pois com tão poucos sinais
relativos (perto dos que, por exemplo, os chineses devem lembrar) se poderia
basicamente denotar todas as coisas em todos os países. Digamos J (do inglês, smile = sorriso), que na
Internet simplifica. Também não é difícil pensar em 800 símbolos. Ou podemos
tirar do chinês ou do japonês ou do árabe ou do que for.
Deveríamos usar igualmente
as demais chaves e bandeiras do modelo, chegando perto daquele limite; isso de
passagem acabaria com o analfabetismo mundial e se conseguiria escrever livros
usando somente essas palavras-símbolo, embora fossem livros logicamente pouco
profundos. Uma parte de verbos, de substantivos, de adjetivos, do que fosse que
a Adrette achasse necessário proporcionalmente colocar, escolhendo-se já dos
dicionários existentes as palavras sabidamente presentes nos diálogos, como
fosse possível identificar.
Vitória,
terça-feira, 10 de fevereiro de 2004.
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