quinta-feira, 11 de maio de 2017


800 Símbolos

 

                            Estava falando com o professor Reinaldo Centoducatte, agora vice-reitor da UFES, sobre fazer com a professora Adrette (do departamento de Letras, agora doutora) um pequeno dicionário popular com 800 palavras de uso diário - que é quanto, dizem os pesquisadores, são usadas pelas pessoas em geral -, colocando-as segundo as linhas do modelo (AS 800 PALAVRAS MAIS USADAS, uma parte destinada à Bandeira da Proteção:

·        Palavras do lar;

·        Palavras do armazenamento;

·        Palavras da saúde;

·        Palavras da segurança;

·        Palavras dos transportes);

- quando ele sugeriu que fossem produzidos outros tantos símbolos, no sentido da universalização, o que achei deveras genial, pois com tão poucos sinais relativos (perto dos que, por exemplo, os chineses devem lembrar) se poderia basicamente denotar todas as coisas em todos os países. Digamos J (do inglês, smile = sorriso), que na Internet simplifica. Também não é difícil pensar em 800 símbolos. Ou podemos tirar do chinês ou do japonês ou do árabe ou do que for.

                            Deveríamos usar igualmente as demais chaves e bandeiras do modelo, chegando perto daquele limite; isso de passagem acabaria com o analfabetismo mundial e se conseguiria escrever livros usando somente essas palavras-símbolo, embora fossem livros logicamente pouco profundos. Uma parte de verbos, de substantivos, de adjetivos, do que fosse que a Adrette achasse necessário proporcionalmente colocar, escolhendo-se já dos dicionários existentes as palavras sabidamente presentes nos diálogos, como fosse possível identificar.

                            Vitória, terça-feira, 10 de fevereiro de 2004.

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