Dizendo Alguma Coisa que Faça Sentido

 

As pessoas confundem muito as coisas, umas triviais e outras completamente surpreendentes, para mim também, por exemplo, as relações entre Natureza, Deus e tempo.

CONFUSÕES TRIVIAIS

Isto é direção, tem dois sentidos.
Isto é sentido, tem uma direção só.

OUTRA DAS TRIVIAIS (a língua é o instrumento mais importante para o conjunto, é fundamental, apurá-la é obrigação DIÁRIA da mídia e das escolas)

O TV, o televisor, aparelho de recepção.
A TV, a televisão, a emissora.

Você pode desligar o TV, mas não a TV: esta só o dono e assim mesmo com muito cuidado, raramente, se for o caso (o Word marca como errado e quase todo mundo escreve A TV: “vou desligar a televisão”, situada lá longe, nem se sabe aonde).

NÃO TRIVIAL (os chamados mapas VET, velocidade, espaço, tempo – o espaçotempo não é quadridimensional, é bidimensional, a velocidade é a terceira dimensão e todo pensamento sobre tempespaços pentadimensionais não passa de besteira)

TEMPO	TEMPESPAÇO, VELOCIDADE, MAPAS VET.	ESPAÇO
Pontual, é o bater do coração do universo e de cada partícula: é superfixo, é o mesmo para tudo.	Esse, sim, é tridimensional.	Unidimensional, tem três marcas X, Y e X tricoordenadas. Não tem nada de tridimensional (como seria diferente?)

NADA TRIVIAL (demorei a vida toda para ver que “o futuro a Deus pertence” é compreensão e afirmação errada: o futuro não pertence a qualquer um, é uma probabilidade)

DEUS	i	NATUREZA
Passado, tempo, as possibilidades esgotadas.	Presente, equilíbrio tempespacial.	Futuro, espaço, as probabilidades sonhadas.

Nem o passado nem o futuro existem, só existe o presente, como já disse tantas vezes; mas, no presente, só há Deus PORQUE a Natureza é aquilo por acontecer, por realizar, é ficção, projeção.

Com “dizendo algo que faça sentido” quero afirmar que nossa obrigação é a do aprimoramento, da convergência, da responsabilidade para com todos e cada qual, a de aguçar nossos sentidos, fazendo concentrar.

Por largos séculos as pessoas falaram em espaçotempo quadridimensional, o que levou a busca de quintas dimensões. Falaram em passado e futuro, o que levou a grande perda de tempo imaginando viagens para lá e para acolá. Ora, bolas, temos mais o que fazer do que perder tempo! Esses erros clamorosos, indicando falta de lógica-dialética, de dialógica coerente, implicou inclusive admiração com o irreal, estupefação com o fantástico, criando um mundo inteiro fora de si.

Serra, sábado, 08 de agosto de 2015.

GAVA.