Deus como Função
Vimos em O
Nome de Deus não é Deus que não poderia mesmo ser, o nome do farmacêutico
não é farmacêutico, ou boticário. Tiradentes era apelido, o nome dele era
Joaquim José da Silva Xavier, o herói libertador brasileiro.
Vimos em Função
Deus que Deus é o nome da função que ele exerce, não é nome próprio, assim
como Pedro é engenheiro: a função é pensar, engenhar, apresentar soluções, como
disse o professor de Gabriel, o engenheiro é o destruidor de problemas, Pedro é
como entramos em contato com o indivíduo.
Então, qual é a função de Deus?
1.
Engloba todos os conhecimentos;
2.
Extremiza todos os saberes (nenhum racional
chegaria nem perto, há um fosso não finito entre a razão e o não-finito de
Deus);
3.
TODAS as potências, tudo que já foi, é e será
está plenamente disposto em Deus (qualquer que seja seu nome, se ele o tem,
porque afinal de contas nomes são apelos, chamados, e por quê Deus chamaria a
si mesmo?);
4.
Enxergamos que Deus joga com todo este
universo em condições não-favoráveis a ele e não-interferentes;
5.
Podem existir de vários a não-finitos
universos em cada tempo ou um só ou até nenhum ou pode existir somente o
ponto-envelope;
6.
Certamente é o metamatemático (que explica a
Matemática geral) metaquântico (que predispõe todas as quânticas em todos os
universos metajustados em sintonias finas);
7.
Muitas outras determinações que fomos
encontrando lentamente, saboreando as novas compreensões.
Como a Natureza é insubsistente, visível,
inconsciente e ao acaso, do par polar Deus-i-Natureza depreendemos Deus é a
porção subsistente, oculta, consciente e determinante – assim, ele é que é
verdadeiramente real, aquele que é em totalidade: os universos expressados são
reais apenas no sentido de existirem (o que parece uma triste notícia, mas é
revolucionária e positiva, porque sabemos que 50 % serão absorvidos e verão a
plenitude).
Deus é função como o zero é, como as retas
numérico-matemáticas o são, mas diferente, pois não é irracional e inventado
desde a Natureza, é autônomo, tem nome próprio, que ninguém lhe deu (você sabe,
o que chamamos de “nome próprio” é nome emprestado: Letícia foi nome escolhido
por pai e mãe e ela não ficará para sempre).
Vitória, segunda-feira, 12 de setembro de
2016.
GAVA.
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